Identificar o nosso Solstício e vivê-lo.
Apanhá-lo como uma onda e seguir na sua crista, na sua ondulação e com ele ondular. Sonhar. Dançar. Aproveitar dele o máximo possível e conhecê-lo. E abusá-lo. E usá-lo. E saboreá-lo. Porque sabe bem... tão bem... E aproveitá-lo.
Rolar na areia. Ouvir o mar. Sentir o Sol. Não comer. Não dormir. Mas sorrir. Sempre.
Mas os Solstícios acabam…
É preciso arquivá-lo. Colocá-lo em pastas e ordená-lo por sentidos. Sentimentos. Sensações. Guardá-lo para já não mais mexer. Mas olhá-lo. Recordá-lo.
Porque nunca se esquece. Nada se esquece.
Adeus...
l'amour
Há 8 anos
5 comentários:
...e ainda bem que o nosso disco duro é praticamente ilimitado. Podemos armazenar tudo o que quisermos, e até aqueles ficheiros que achamos estarem corrompidos, conseguimos ocultá-los. Sabemos que lá estão, mas exploramos o nosso arquivo sem os rever constantemente. Aquele beijinho
Tê-lo vivido e tê-lo deixado.
Porque se avança, maior, melhor, para um novo solstício.
Com tantos ou mais sonhos, certezas e cicatrizes.
Sim, é bom saber que podemos explorar o nosso arquivo sem termos que nos cruzar com todos os ficheiros. Danificados ou não. MAs para isso, é preciso saber arquivá-los bem arquivados, herméticamente fechados, para não haver o descuido de deixar alguma porta aberta e eles desatarem a chamar por nós...
E sim, porque é em direcção a um novo Solstício que temos sempre que seguir, por mais especial que tenha sido o anterior. Se não acreditarmos que o que ainda há-de vir será superlativo, viveremos sempre na sombra das cicatrizes mal curadas. E não queremos ser nenhum colóide!!!!
Ah, um beijinho para cada um de vocês, que este blog já precisa de um pedacinho de ternura para amenizar más azias ;)
E MAI NADA!
:)
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