20 de setembro de 2009

conclusão simples de uma conversa complexa como de resto o são todas as que são boas e importantes

... uns precisam ser amados...
... outros de amar...

19 comentários:

ZapporssoN_81 disse...

Uns precisam de ouvir, outros precisam de ser ouvidos...

CarMG disse...

E, de forma quase básica, só ao dividirmos as pessoas nestes dois simples grupos, podemos dizer tanto sobre elas! Não que as definamos desta maneira, mas muitos traços ficam esboçados.

Anónimo disse...

e onde colocamos aqueles que precisam de ser amados para que consigam (continuar a) amar?

CarMG disse...

Esses, que não são tão poucos assim... colocamo-los junto de alguém que os saiba amar... e que lhes dê aquilo que precisam. continuamente. Com toda a intencidade! E diversidade :) Difícil? Por vezes...

No fundo, a combinação perfeita tem as duas vertentes, ser amado e amar no seu expoente máximo!!! O ideal é sempre tão mais fácil de traçar do que a realidade...

Mas não se trata de ideais, mas sim de definições :) não limitativas, claro!

Anónimo disse...

Assim sendo, já criamos quatro grupos:
- os que "precisam de ser amados..."
- os que amam...
- os que "...precisam de ser amados para que consigam (continuar a) amar" e...
- os que sabem amar.

Não será utópico dividirmos e/ou definirmos o amor? Pode alguém amar sem precisar de ser amado?

CarMG disse...

O "já criámos" implica uma acção conjunta, que foi feita a dois, ou melhor, a duas, que não aqui no blog! LOL

O Amor é definível na sua forma global e abrangente. Nunca de uma forma limitativa, porque se cola a quem ama, e quem ama é sempre diferente.
A divisão que se prende à minha conclusão refere-se mais às pessoas do que ao Amor em si.

Ninguém deveria amar sem ser amado, mas há pessoas que "só" precisam ser amadas para amar enquanto que outras, não é por serem amadas que amam.
Essa é a principal diferença: a dependência dos afectos. A sua necessidade que é mais imperativa nuns do que noutros.

CarMG disse...

Ah, "os que sabem amar" não me parece nada ser um grupo.

Anónimo disse...

Concordo, até porque ninguém sabe amar...apenas se limita a senti-lo.

"O "já criámos" implica uma acção conjunta, que foi feita a dois, ou melhor, a duas, que não aqui no blog! LOL" ...quando escrevi "já criámos", fi-lo em sentido figurado, tendo em conta que nunca debatemos este assunto pessoalmente. Nem a dois, nem a duas... ;-)

Mas consigo perceber a tua visão de AMOR como algo definível. Eu, como ser que ama, idealizo-o como um sentimento apenas passível de clareza no coração de cada um! Há quem concorde contigo(aqui)...mas também há quem concorde comigo(aqui) :-p

CarMG disse...

Essa clareza de sentimentos é idealizada ou sentida?
Porque, apesar do termo ser definível (Amor é...), nem sempre o sentimento o é.

Anónimo disse...

Todos, em algum momento da nossa vida, idealizamos o amor. Mas a suposta clareza(na qual não me revejo) é sentida...

CarMG disse...

A idealização do Amor torna-se uma constante das nossas vidas desde cedo, mais hormona menos hormona.

No fundo, todos o desejamos de forma contínua, porque o sentimento de bem estar que lhe está associado tem o poder de amenizar todo o que de mal nos rodeia. Dilui.

E porque, no fundo, o que mais queremos é ser FELIZES! E sermos felizes passa muito por amar e ser amado!

Anónimo disse...

Ainda que o amor possa amenizar o mal, também pode ser um catalisador para o nosso sofrimento. Mas mesmo assim queremos senti-lo sempre, queremos ser absorvidos por ele, mesmo que isso signifique dor...mas será que posso dizer "queremos"? Acho que o mais acertado a dizer é "quero", mesmo que isso me leve a um sentimento masoquista.

Mas amar e ser amado não é o suficiente para que sejamos felizes...se amamos quem não nos ama e somos amados por quem não amamos, como conseguimos obter FELICIDADE nesta equação?

CarMG disse...

Nessa equação... não me parece que consigamos obter felicidade alguma. A aritmética dos sentimentos não é nenhuma ciência exacta...

Acho que podes dizer "queremos" no que toca a querer ser absorvidos pelo Amor, porque acreditamos que há-de melhorar. Acreditamos que toda a dor que por vezes essas absorção nos causa, vai passar e tudo vai ser como queremos, desejamos e sonhamos.

É esse o poder do Amor, transporta-nos para um paralelo irreal, mesmo que por pouco tempo.

Anónimo disse...

Ainda que o amor nos faça viajar pelo universo da imaginação, também nos prende à realidade. E tem como bastião cruel manter-nos mais tempo na superfície do real do que na órbita do sonho.

Sendo a nossa vida uma narrativa, os entendidos poderiam descrever a presença do amor como uma figura de estilo: o paradoxo. A forma como este provoca efeitos antagónicos, ainda que dependente de inúmeros factores, mostra-nos que nada é possível de entender no amor...apenas que o queremos viver!

CarMG disse...

"And there ain´t no more to say"

:)

Marisa disse...

Isto está a ficar uma verdadeira "seca"... parece uma espécie de "vida dupla" de lamechices... Deve ser da ausência de dormir...
Resumindo clara, sucinta e objectivamente: todos necessitam de AMAR e de serem AMADOS...

CarMG disse...

Desde quando é que o meu blog se tornou parte do Plano de Leitura Obrigatória? Quem não gosta, não lê! Tão simples quanto isso!!

Comentáveis são os Posts, não os comentários posteriores! Pensava que isso fosse básico...

Anónimo disse...

É efectivamente triste e lamentável este tipo de atitude que tiveste com a mensagem anterior. Nem parece teu.. Esta é uma forma normalmente utilizada pelos "ditos arrogantes" e que pensam que são o "supra sumo da barbatana". Se eu fosse à Marisa nunca mais lia o teu blog.... Desta vez não te mando beijinhos

Marisa disse...

O comentário feito pela autora!!! é inconveniente, arrogante, antipático e cultiva a imagem em detrimento da substância...