18 de agosto de 2009

"Olho a planície (...)
e sinto-me invadido dessa plenitude
de quem olha o mar
do alto de uma falésia."
...
Vergílio Ferreira
in
Aparição

6 comentários:

Lina disse...

Tens noção que já podias saber isto há nove anos atrás?

LOL

CarMG disse...

Só que, há nove anos atrás (cof cof até me engasguei com tanto ano [lá vem de novo a depressão...])eu nunca teria lido "isto" da mesma maneira.
Há nove anos atrás (grrr) tudo era tão diferente.
Há nove anos atrás (...desisto...)a crise existencialista era outra. Mas também lá estava! lol

Lina disse...

Ok, tens uma certa razão mas isso acontece sempre. Se leres duas vezes um livro em alturas diferentes da vida, a tua percepção dele vai ser diferente (ainda que o livro seja o mesmo)...

Mas enfim, nunca é tarde.
A mim o que me deprime é pensar em todos os livros que nunca vou conseguir ler, todos os filmes que nunca vou conseguir ver...

CarMG disse...

E é por saber que essa diferença existe que, pela primeira vez na vida, me sinto tentada a repetir um livro lido, ou livros lidos, coisa que até "aqui" sería impensável!

Esta vontade (ainda não concretizada, mas com O Deus das Pequenas Coisas na mesinha de cabeceira em stand by) vem contrastar com a mesma depressão antecipada que também partilho, de saber que nunca hei-de conseguir ler todos os livros que gostaria! O mesmo não aplico aos filmes, que para mim têm mais função de entreternimento e com os quais sou muito menos exigente.

Marisa disse...

...”O Deus das Pequenas Coisas (The God of Small Things) é o primeiro livro escrito pela roteirista, escritora e activista indiana Arundhati Roy, em 1997. O livro narra, através de uma escrita fluída e poética, a história de uma família indiana cujo destino é subitamente alterado por um acontecimento no ano de 1969. Fragilidade humana, preconceitos e identidade indiana são abordados de forma sutil, porém pungentes, neste romance. Arundhati escreve de uma forma peculiar: neologismos, eufemismos e um fluxo cronológico não-linear conquistam a atenção do leitor e o transportam para um mundo mágico - mas também angustiante.”

Apnahei este resumo algures. Li o livro já há algum tempo, mas, apesar da autora ter recebido o "Book Prize", ou seja, o mais importante prémio da literatura inglesa, deixa-o estar em "stand by"...cuidado com a "depressão" antecipada...
Boa leitura..

CarMG disse...

Também o li faz alguns anos e, na altura, gostei :)

Tenho-o a olhar para mim e a acenar-me, qualquer dia respondo-lhe :)