Na cova assimétrica, onde a métrica direcciona as vontades, onde a fita condiciona os desejos, onde o olhar se perde quando não enfrenta. Na depressão que forma lagoa, mar, oceano de saliva não digerida. Saliva com sal. Saliva com suor. Saliva com conchas que vieram do mar. Saliva quente com asas. Faz voar. Pingos que escorrem com sal. Que se formam no sulco. Depressão carnal. Que se misturam e se trocam e se tocam. Enrolam e descontrolam. Geometria traiçoeira que faz arriscar. Que nos ludibria e faz querer tocar. Ao de leve… Mapa
topografado a Braille desenhado. Em frente. De frente. Ao largo… na cova assimétrica para onde escorre o perfume… e o cheiro.
2 comentários:
Obrigaste-me a pensar muito... Não gosto nada... ;)... de pensar.
Elah Luís, a pensar?
Também não gosto nada quando te cansas dessa maneira!
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