24 de dezembro de 2009

A importância de se saber viajar!
De se permitir a si mesmo experimentar o Mundo, descobrir a Vida para lá da vida que se conhece.
A inconstância como antagonista da (a)comodação tão (in)cómoda.
Veículos facilitadores da auto-percepção da (in)finitude dos limites, intrinsecamente ligados aos desejos, às vontades.
Quantas camadas temos, cada um de nós, na nossa mala de viagens?

6 comentários:

Anónimo disse...

Umas quantas.
Até a explosão se dar e viajarmos para países distantes livres de "comodismo incómodo". Sabes que te sinto.

Beijinho Maçã e Canela

Lina disse...

Muitas.
A mais difícil é aquela camada superficial que teima em cobrir todas as outras e que se chama Zona de Conforto.
Até que ganhamos coragem para, de vez em quando, a arrancar de um só puxão e descobrir o mundo (e os mundos) que se escondem por baixo.

CarMG disse...

o comodismo incómodo da zona de conforto, umas vezes mais perto da porta, outras... demasiado longe...

IsaCruz disse...

Não consigo contar, nem sequer me lembrar de quantas camadas tenho, na minha mala de viagem...
Apenas me lembro que numa delas está guardada, de certeza, uma lágrima de tristeza abismal, profunda e sentida, desde os meus 35 anos... Desde aí não voltei a contar as camadas da "valise de Belicha".

CarMG disse...

há camadas que ficam danificadas, quer queiramos, quer não
a diferença reside na capacidade que temos de acamar essas camadas com outras, novas e rejuvenescidas.
não será aniquilá-las, porque fazem parte da valise, mas renová-las!

IsaCruz disse...

Tens razão. Mas depende do tipo de "dano" e este sim foi, é, e será sempre irreparável. Não pode ser rejuvenescido e muito menos renovado.
Ficou um marco, com um arquivo fictício, nas "camadas" da minha mala de viagens da vida. O antes e o depois...
Pobre e triste "durante"..