9 de setembro de 2010

折り紙 do olhar

Deixa-me ler-te nas entrelinhas. Nas estrelas. Nas linhas. Nas minhas que traço com vontade dissimulada. Mascarada. Como se não quisesse. Deixa-me ler-te entre as minhas. Linhas. Nas estrelas à noite quando brilham. Nas formas que formam. Em linha. As estrelas. As minhas. Nas histórias que contam só de olhar. Nas histórias que se constroem só de imaginar. Deixa-me olhar-te por entre as linhas. Por entre os anos-luz. Por entre as estrelas. Minhas. Desejadas. Nas entrelinhas. Deixa-me...

7 comentários:

I disse...

Quem resistiria? :-)

Lina disse...

Ler, reler...e descobrir nas familiares entrelinhas todo o brilho sonhado, imaginado, desejado.

Blogadinha disse...

Em estrela cadente assenta o desejo. Cuidado com o que desejas: pode acontecer mesmo por linhas tortas! :))

CarMG disse...

I

Depois de ter escrito isto, ouvi algures alguém a falar de um "mundo cheio de lanternas". Sería quase como as estrelas, irresistível...

L

Ler, reler, repensar... "o mar recomeçado" lol

B


Sim, temos mesmo que ter cuidados com o que desejamos... é que às vezes as linhas são mesmo muito tortas!!!! Tramadas!

I disse...

Mundo cheio de lanternas... que encantador! Sim, linhas urdidas, daquelas que não se sabe onde começam nem onde acabam, nem exactamente por onde passam.

Anónimo disse...

Ai..nem sei.

CarMG disse...

Sei eu, que tu deixavas ;)

Um beijo.