29 de março de 2011

Ares de Verão

Ai os ares. Ares que se lhe dão. Ares de Verão. Medo... Vem o Sol e vem o turblhão. Como a Marilyn a sair do bolo enquanto o vestido esvoaça por cima da saída do ar. Do metro. Ao metro. Com o ar rectro: cabelo escuro e apanhado. Ondulado na franja. É canja. Lábios vermelho. Paixão. (... mais algum -ão?) Baton no guardanapo, deixo-te o meu recado. E um número. Mas só depois das 20h. Aproveitamos a lua. Cheia. De ideias na cabeça. Cheia. De imaginação (de novo -ão!) Agarro-te a mão e chamo-te à razão. São os ares. Os da noite. A brisa vem com o que tem. Os odores. As feromonas. As hormonas. O arrepio. Não é do frio. Sobe do elástico em V até ao Atlas. Desenha um caminho. Um carimbo. E traça-se a perna, como no filme. Salto alto. Mini-saia. Olhar penetrante. Sharon. Txaran! E cai mais uma vez. Re-cai... o cai-cai. É o Verão. E os ares que se lhe dão. Ai...