Bom dia! Sem a querer incomodar, posso-lhe fazer uma pergunta? Sim, pode. Diga-me só, se faz o favor: está sol hoje? Ela olhou para cima, para os lados e até para baixo e confirmou: um bonito e quente Sol. Daqueles que deixa uma peugada na nuca. Ecológica! Ao ponto de o querer comer às dentadas. Pequenas e matreiras. Fortes e certeiras. Que tatuam os dentes na face interna da coxa. Aquele Sol que me lembra todos os passeios à beira rio. E as árvores ergonómicas escondidas na vegetação, sem caixote do lixo para esconder os vestígios. Os buracos nas sebes, obscuramente iluminados por este Sol poderoso que me lembra a boa vida, as boas conversas. E os beijos. O sol lá em cima que foge sem ser tocado. Que brinca e que se esconde, como a areia que penetra por dentro da roupa e descobre o seu caminho e pica e faz comichão e arranha agarrada na mão que não tocou o sol. Mas tocou. Este sol que nos levanta quando se levanta.
I still remember... Isso quer dizer que não preciso do meu guarda-chuva? Não. Guarde tudo e deite fora. E vá para fora! Ou melhor, venha aqui dentro...
7 comentários:
O poder inebriante, electrificante, gratificante...do sol
:)
Livra, que grande dentola!!! lol
Gosto das esquadrias arruínadas pelas assimetrias do texto. Sol, humm... bom sentir. Mesmo que chova no verão. ;)
Sempre a favor de meter todos os sentidos a trabalhar! Se é para sentir, força!
E o sol... faz tanta diferença...
Da minha esfera mais sentir: se não sentes frio nem calor, alerta nisso - morreste sem aviso! Aí sim, o sol.
Brilhante esse fim... talvez mais do que o próprio sol! Afinal, ele existe porque o vemos, mas não quero entrar em filosofias, basta dizer que o vi no teu texto. Entra-se aqui e sai-se sempre... mais iluminado! :-)
I'm back!
mas que bela mesa de cabeceira :)
a importância da estética! até na cabeceira! por que não?
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