3 de fevereiro de 2011

É Fevereiro de novo!

Bom dia! Sem a querer incomodar, posso-lhe fazer uma pergunta? Sim, pode. Diga-me só, se faz o favor: está sol hoje? Ela olhou para cima, para os lados e até para baixo e confirmou: um bonito e quente Sol. Daqueles que deixa uma peugada na nuca. Ecológica! Ao ponto de o querer comer às dentadas. Pequenas e matreiras. Fortes e certeiras. Que tatuam os dentes na face interna da coxa. Aquele Sol que me lembra todos os passeios à beira rio. E as árvores ergonómicas escondidas na vegetação, sem caixote do lixo para esconder os vestígios. Os buracos nas sebes, obscuramente iluminados por este Sol poderoso que me lembra a boa vida, as boas conversas. E os beijos. O sol lá em cima que foge sem ser tocado. Que brinca e que se esconde, como a areia que penetra por dentro da roupa e descobre o seu caminho e pica e faz comichão e arranha agarrada na mão que não tocou o sol. Mas tocou. Este sol que nos levanta quando se levanta. I still remember... Isso quer dizer que não preciso do meu guarda-chuva? Não. Guarde tudo e deite fora. E vá para fora! Ou melhor, venha aqui dentro...